A Fundação Mies van der Rohe lançou a segunda edição da bolsa Lilly Reich pela igualdade na arquitetura. Marcando o 135º aniversário do nascimento do arquiteto alemão, a bolsa oferece apoio específico para estudantes do ensino médio para aprimorar projetos de pesquisa curricular. O financiamento visa aprofundar o conhecimento e a disseminação de Reich e seu impacto na história da arquitetura moderna.
Reich foi parceira de Mies van der Rohe na concepção e execução do Pavilhão Alemão de Barcelona em 1929. A bolsa visa promover o estudo, a disseminação e a visibilidade de suas contribuições à arquitetura, que foram indevidamente invisibilizados ou esquecidos. Também procura promover acesso igualitário à prática da arquitetura.
“Estamos felizes em abrir nova chamada para a bolsa Lilly Reich Grant pela igualdade na arquitetura, e estamos especialmente felizes em incluir a comunidade adolescente nessa luta pela igualdade por meio de pesquisa e conhecimento”, disse Anna Ramos. Em sua primeira edição, a bolsa premiou a proposta de pesquisa Re-encatment: Lilly Reich’s work occupies the Barcelona Pavilion de Laura Martínez de Guereñu. Graças a essa pesquisa, a história do Pavilhão que podemos contar a partir de agora é mais completa em relação ao trabalho de Lilly Reich. A exposição que resultou desta primeira edição é uma resposta material à invisibilidade generalizada do trabalho de Lilly Reich.
Este ano, a Fundação Mies van der Rohe amplia o escopo para projetos de pesquisa de alunos do ensino médio, buscando trabalhos interessados em reverter a invisibilidade na arquitetura, tanto de uma perspectiva histórica quanto contemporânea. Os estudantes selecionados serão co-orientados pela Fundação Mies van der Rohe e terão acesso ao arquivo do Prêmio da União Européia de Arquitetura Contemporânea - Mies van der Rohe.
Leia o regulamento completo aqui.
Via Fundação Mies van der Rohe.